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Raul Seixas




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Raul Seixas Album


Raul Seixas (1983)
1983
1.
2.
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. . .


Alô, aqui é do céu
Quem tá na linha é Deus
Tô vendo tudo esquisito
O que que há com vocês?
Por favor, não deixem a peteca cair
Que o diabo diz que vai baixar de uma vez por aí
Eu fiz vocês como eu
Imagem e perfeição
E vocês anarquizando
A minha reputação
Não é só novena, terço e oração
Em vez de resmungar eu quero é ver
Vocês em ação
Vocês em ação!

Foram milhões de anos dedicado a vocês
Fazendo vossas cabeças, não fui eu quem marquei
O que que vocês querem exigir mais de mim
Se tudo o que eu faço vocês acham ruim
Agora vou desligar, o telefone tá caro
Já falei demais, ‘brigado pela atenção
Mas se alguém ligar dizendo ser eu
Pode ser um trote do diabo
Que já desceu
Que já desceu!

Foram milhões de anos dedicado a vocês
Fazendo vossas cabeças, não fui eu quem marquei
O que que vocês querem exigir mais de mim
Se tudo o que eu faço vocês acham ruim
Agora vou desligar, o telefone tá caro
Já falei demais, brigado pela atenção
Mas se alguém ligar dizendo ser eu
Pode ser um trote do diabo
Que já desceu
Que já desceu
Que já desceu
„Eu já estou aqui!!!“

. . .


Quando o navio finalmente alcançar a terra
E o mastro da nossa bandeira se enterrar no chão
Eu vou poder pegar em sua mão
Falar de coisas que eu não disse ainda não

Coisas do coração!
Coisas do coração!

Quando a gente se tornar rima perfeita
E assim virarmos de repente uma palavra só
Igual a um nó que nunca se desfaz
Famintos um do outro como canibais

Paixão e nada mais!
Paixão e nada mais!

Somos a resposta exata do que a gente perguntou
Entregues num abraço que sufoca o próprio amor
Cada um de nós é o resultado da união
De duas mãos coladas numa mesma oração!

Coisas do coração!
Coisas do coração!

. . .


Amanhece, amanhece, amanhece
Amanhece, amanhece o dia
Um leve toque de poesia
Com a certeza que a luz
Que se derrama
Nos traga um pouco, um pouco, um pouco de alegria!
A frieza do relógio
Não compete com a quentura do meu coração
Coração que bate 4 por 4
Sem lógica, sem lógica e sem nenhuma razão
Bom dia sol!!!
Bom dia, dia!

Olha a fonte, olha os montes
Horizonte
Olha a luz que enxovalha e guia
A Lua se oferece ao dia
E eu, E eu guardo cada pedacinho de mim
Prá mim mesmo
Rindo louco, louco, mais louco de euforia
Bom dia sol!!!
Bom dia, dia!

Eu e o coração
Companheiros de absurdos no noturno
No soturno
No entanto, entretanto
E portanto . . .
Bom dia sol!!!
Bom dia, sol!

. . .


Tudo aqui me falta
A taxa é muito alta
Dane-se quem não gostar
Miséria é supérfluo
O resto é que tá certo
Assovia que é prá disfarçar . . .

Falta de cultura
Ninguém chega à sua altura
Ó Deus!
Não fosse o Cabral

Por fora é só filó
Dentro é mulambo só
E o Cristo já não guenta mais
Cheira fecaloma
E canta La Paloma
Deixa meu nariz em paz

Falta de cultura
Ninguém chega à sua altura
Ó Deus!
Não fosse o Cabral

E dá-lhe ignorância
Em toda circunstância
Não tenho de que me orgulhar
Nós não temos história
É uma vida sem vitórias
Eu duvido que isso vai mudar . ..

Falta de cultura
Prá cuspir na estrutura
E que culpa tem Cabral?

. . .


Cheiro de mato, cheiro morno o seu chamego
Tenho sede, o seu suor é água que eu quero beber
Lhe faço ferta, faço dengo lhe mordendo
E essa coisa vai crescendo lhe derramo em você

Ai, ai, ai, eu quero mais!
Ai, ai, ai, eu quero muito mais!

O nosso beijo é doce que nem rapa-dura
É uma dor que não tem cura que é bom de deixar doer
O mundo para enrolado nesse abraço
E no disparo do compasso a gente mexe sem querer

Ai, ai, ai, eu quero mais!
Ai, ai, ai, eu quero muito mais!

Eu quero mais, muito mais dessa brincadeira
Se enrolando na esteira coisa boa de brincar
Eu sou que nem um vira-lata vaga-bundo
E o meu maior prazer no mundo é ter você pra farejar

Ai, ai, ai, eu quero mais!
Ai, ai, ai, eu quero muito mais!

O nosso beijo é doce que nem rapadura
Eu quero mais, muito mais dessa brincadeira . . .

. . .


Mulher, tal qual Lua cheia
Me ama e me odeia
Meu ninho de amor
Luar é meu nome aos avessos
Não tem fim nem começo
Ó megera do amor!

Você é a vil caipora
Depois que me devora
Ó gibóia do amor!

Negar que me cospe aos bagaços
Que me enlaça em seus braços
Tal qual uma lula do mar . . .

Ó Lua Cheia, veve piscando
Os seus óios para mim
Ó Lua Cheia, cê me ajudeia
Desde o dia qu'eu nasci

O Sol me abandona no escuro
Do teu reino noturno
Ó feiticeira do amor
Ouvir o teu canto de sereia
E cair na tua teia
Ó fada bruxa do amor

Uhm, negar que me cospe aos bagaços
Que me enlaça em seus braços
Tal qual uma lula do mar

Ó Lua Cheia, veve piscando
Os seus óios para mim
Ó Lua Cheia, cê me ajudeia
Desde o dia qu'eu nasci

. . .


5..., 4..., 3..., 2...
– Parem!
Esperem aí!
Onde é que vocês pensam que vão?
Hu-hum . . .

Plunct! Plact! Zum!
Não vai a lugar nenhum!
Plunct! Plact! Zum!
Não vai a lugar nenhum!

Tem que ser selado, registrado, carimbado
Avaliado, rotulado se quiser voar!
Se quiser voar . . .
Pra Lua: A taxa é alta
Pro Sol: Identidade
Mas já pro seu foguete viajar pelo universo
É preciso meu carimbo dando o sim
Sim, sim, sim!

O Plunct! Plact! Zum!
Não vai a lugar nenhum!
Plunct! Plact! Zum!
Não vai a lugar nenhum!

Tem que ser selado, registrado, carimbado
Avaliado, rotulado se quiser voar!
Se quiser voar . . .
Pra Lua: A taxa é alta
Pro Sol: Identidade
Mas já pro seu foguete viajar pelo universo
É preciso meu carimbo dando o sim
Sim, sim, sim!

Plunct! Plact! Zum!
Não vai a lugar nenhum!
Plunct! Plact! Zum!
Não vai a lugar nenhum!

Mas ora, vejam só, já estou gostando de vocês
Aventura como essa eu nunca experimentei!
O que eu queria mesmo era ir com vocês
Mas já que eu não posso:
Boa viagem, até outra vez!
Agora . . .

O Plunct! Plact! Zum!
Pode partir sem problema algum
Plunct! Plact! Zum!
Pode partir sem problema algum
Boa viagem!
O Plunct! Plact! Zum!
Pode partir sem problema algum
Plunct! Plact! Zum!
Pode partir sem problema algum
Boa viagem, meninos
Boa viagem!

. . .


Os olhos verdes que piscam no escuro de céu
Filho da luz, fui nascido da lua e do sol
Nas noites mais negras do ano eu mostro minha voz
Ah! Estrelas, estrelas
As estrelas elas brilham como eu!
As nuvens vagueiam no espaço sem lar nem raiz
O ódio não é o real é a ausência do amor
Ao fim é um grande oceano, mãe, mãe filho e luz . . .
Hum, estrelas, estrelas
As estrelas elas brilham com nós!

As trevas da noite assustam escondendo o segredo da luz
Da luz que gargalha do medo do escuro
Que é quando os meus olhos não podem enxergar
Dia, noite
Se é dia sou dono do mundo e me sinto filho do sol
Se é noite eu me rendo às estrelas em busca de um farol
Estrelas, estrelas
As estrelas brilham como eu . . .

As trevas da noite . . .

. . .


Meu sofrimento é fruto do que me ensinaram a ser
Sendo obrigado a fazer tudo mesmo sem querer
Quando o passado morreu e você não enterrou
O sofrimento do vazio e da dor
Ficam ciúmes, preconceitos de amor

E então, e então

É preciso você tentar
Mas é preciso você tentar
Talvez alguma coisa muito nova
Possa lhe acontecer (bis)

Minha cabeça só pensa aquilo que ela aprendeu
Por isso mesmo, eu não confio nela eu sou mais eu
Sim... pra ser feliz e olhar as coisas como elas são
Sem permitir da gente uma falsa conclusão
Seguir somente a voz do seu coração

E então, e então

E aquela coisa que eu sempre tanto procurei
É o verdadeiro sentido da vida
Abandonar o que aprendi parar de sofrer
Viver é ser feliz e nada mais

Mas é preciso
Mas é Preciso . . .

. . .


Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o diabo

Eu sei quem sou
E por onde vou
Eu sei quem sou
E por onde estou
Eu agüento a barra
Limpa ou da Tijuca
Se vou lá no fundo
Fundo a minha cuca
Cucaracha cha-cha-cha-cha

Mas . . .
Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicucu é o didi
Eu sou eu, Nicuri é o diabo

E que diabo!
Kid-abo
Kid-Colt
Kid-Ringo
Kid-Jingo
Kid-Jango
E por falar nisso
Kid-Jango
E por falar nisso
Kid-Jango
E quem souber disso
Que me cante um tango:
Que el mundo fué y será una porquería
Ya lo se, en el 510
Y en el 2000 tambiém

Mas . . .
Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o diabo

Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o diabo
Eu sou eu, Nicuri é o didi
Eu sou eu, Nicuri é o diabo

. . .


Plantei um sitio no sertão de Piritiba
Dois de pé de guataíba, cajú, manga e cajá
Peguei na enxada como pega um catingueiro
Fiz aceiro botei fogo, „Vá ver como é que tá“

Tem abacate, genipapo, bananeira
Milho verde, macacheira, como diz no Ceará
Cebola, coentro, andú, feijão de corda
Vinte porco na engorda, inté gado no currá!

Com muita raça fiz tudo aqui sózinho
Nem um pé de passarinho veio a terra semeá
Agora veja, cumpadi a safadeza
Começou a marvadeza, todo bicho vem prá cá

Num planto capim-guiné
Prá boi abaná rabo
Tô virado do Diabo, tô retado cum você
Tá vendo tudo e fica aí parado
Com cara de viado que viu caxinguelê

Sussuarana só fez perversidade
Pardal foi prá cidade
Piruá minha saqué
Dona raposa só vive na mardade
Me faça a caridade, se vire dê no pé!

Saguim trepado no pé da goiabeira
Sariguê na macacheira, tem inté tamanduá
Minhas galinhas já não ficam mais paradas
E o galo de madrugada tem medo de cantar

Num planto capim-guiné
Pra boi abaná rabo
Tô virado do Diabo, tô retado cum você
Tá vendo tudo e fica aí parado
Com cara de veado que viu caxinguelê

. . .


Babilina, Babilina
Saia do bordel
Oh Babilina, Babilina
Sai desse bordel

Eu quero exclusividade do teu amor
Cutis cubidu-bilina por favor!
Eu tava seco a muito tempo quando eu lhe conheci
Provei do seu chamego e nunca mais me esqueci
A noite cê trabalha diz que é pra me sustentar
Passa o dia exausta que nem pode me olhar
É dentro de casa que eu te quero meu amor
Larga desse emprego baby por favor

Babilina, Babilina
Saia do bordel
Oh Babilina, Babilina
Sai desse bordel

Eu quero exclusividade do teu amor
Cutis cubidu-bilina por favor!
Quando cê chega com a bolsa entupida de tutu
Imagino quanta gente se deu bem no meu baú
Você me garante que não sente nada não
E que só comigo você tem satisfação
É dentro de casa que eu te quero meu amor
Larga desse emprego baby por favor

Babilina, Babilina
Sai desse bordel
Oh Babilina, Babilina
Larga desse bordel minha filha

Eu quero exclusividade do teu amor
Cutis cubidu-bilina por favor!

She is my girl, and I love her so
I sad Cutis-cubidu-bilina, go girl, go!

. . .


My baby's long and tall
She's like a cannonball
Say, everytime she loves me
Lordly, you can hear me squall
She cried: "Ooo-wee!"
I believe I'll change my mind
She said: "I'm so glad I'm living!"
I cried: "I'm so glad you're mine!"

My baby knows just how
To treat me right
Gives me plenty loving
Morning, noon, and night
She cried: "Ooo-wee!"
I believe I'll change my mind
She said: "I'm so glad I'm living!"
I cried: "I'm so glad you're mine!"

When my baby does what she does to me
I climb the highest mountain
Dive in the deepest sea
She cried: "Ooo-wee!"
I believe I'll change my mind
She said: "I'm so glad I'm living!"
I cried: "I'm so glad you're mine!"

My baby's lips are red
And sweet like wine
And when she kisses me
I get high every time
She cried: "Ooo-wee!"
I believe I'll change my mind
She said: "I'm so glad I'm living!"
I cried: "I'm so glad you're mine!"

. . .


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