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Milton Nascimento




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Milton Nascimento Album


Milton Nascimento (1969)
1969
1.
2.
3.
4.
5.
Beco do Mota
6.
Pai Grande
7.
Quatro Luas
8.
9.
Aqui, oh!
10.
. . .


Morte, vela, sentinela sou
Do corpo desse meu irmão que já se vai
Revejo nessa hora tudo o que ocorreu
Memória não morrerá
Vulto negro em meu rumo vem
Mostrar a sua dor plantada nesse chão
Seu rosto brilha em reza, brilha em faca e flor
Histórias vem me contar

Longe, longe, ouço essa voz
Que o tempo não vai levar
Precisa gritar sua força ê irmão
Sobreviver, a morte inda não vai chegar
Se a gente na hora de unir os caminhos num só
Não fugir nem se desviar
Precisa amar sua amiga ê irmão
E relembrar que o mundo só vai se curvar

Quando o amor que em seu corpo já nasceu
Liberdade buscar na mulher que você encontar
Morte, vela, sentinela sou
Do corpo desse meu irmão que já se foi
Revejo nessa hora tudo que aprendi
Memória não morrerá
Longe, longe, ouço essa voz
Que o tempo não vai levar

. . .


Meu pai escutava o choro, o som de prata no quintal
jogo de alegria, danã clara em seu olhar
ramo de lembranças me ferindo, vou rasgar
eu sei
ruas do tempo, mil fronteiras cruzar

Houve aquele que não viu
que a vida exige ter
só saudade de amanhã

Vejo estas serras me guardando longe o mar
velhas avenidas me cercando, vou passar
eu sei, rua do tempo, mil fronteiras cruzar

É sol, noiva me espera, brilha a fronte o olhar
noiva me espera, fere o vento som do mar
noiva me espera na estação do trem chegar
eu vim
seu corpo com meu corpo leve lavar

Rosa de seu ventre, flor
flora no meu sangue a cor
corpo no seu corpo vai
longe as velhas serras e o som dos velhos metais
corpo se descobre a outro corpo e nada mais
eu vim
seu corpo com meu corpo leve lavar
é sol

. . .


Ô canoeiro
Bota rede
Bota rede no mar
Ô canoeiro
Bota rede no mar

Cerca o peixe
Bate o remo
Puxa corda
Colhe a rede
Ô canoeiro
Puxa rede do mar

Vai ter presente pra Chiquinha
Ter presente pra Iaiá
Ô canoeiro puxa do mar

Cerca o peixe
Bate o remo
Puxa corda
Colhe a rede
Ô canoeiro
Puxa rede do mar

Louvado seja Deus
Ó meu pai

Vai ter presente pra Chiquinha
Ter presente pra Iaiá
Ô canoeiro puxa rede do mar

. . .


Das sombras quero voltar
Somente aprendi muita dor
E vi com tristeza o amor
Morrer devagar, se apagar
Quero voltar
Poder da saudade não ter
Não ver tanta gente a vagar
Sem saber viver
Vou sem parar
Das tardes mais sós renascer
E mesmo se a dor encontrar
Sabendo o que sou
Não quero mais perdão
Porque já sofri demais

. . .

Beco do Mota

[No lyrics]

. . .

Pai Grande

[No lyrics]

. . .

Quatro Luas

[No lyrics]

. . .


Nada restou nem mesmo
Lembranças no papel
Meio só, meio dia
No meio eu estou
Não é de hoje o medo
A fonte do corpo do amor

Não é de hoje o tempo
Guardou-se cantar
Fundo de poço vazio
Um corpo jogado ao mar
Sol batendo e sempre no mesmo lugar
A vida assim um dia explode

. . .

Aqui, oh!

[No lyrics]

. . .


Quando você foi embora, fez-se noite em meu viver
Forte eu sou mas não tem jeito, hoje eu tenho que chorar
Minha casa não é minha, e nem é meu este lugar
Estou só e não resisto, muito tenho prá falar

Solto a voz nas estradas, já não quero parar
Meu caminho é de pedras, como posso sonhar
Sonho feito de brisa, vento vem terminar
Vou fechar o meu pranto, vou querer me matar

Vou seguindo pela vida, me esquecendo de você
Eu não quero mais a morte, tenho muito que viver
Vou querer amar de novo e se não der não vou sofrer
Já não sonho, hoje faço, com meu braço, o meu viver

. . .


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