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Milton Nascimento




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Milton Nascimento Album


Angelus (1993)
1993
1.
Seis Horas da Tarde
2.
3.
4.
Angelus
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
Qualquer Coisa a haver com o Paraíso
12.
13.
14.
15.
. . .

Seis Horas da Tarde

[No lyrics]

. . .


És menina do astro sol,
És rainha do mundo mar
Teu luzeiro me faz cantar
Terra, Terra és tão estrelada
O teu manto azul comanda
Respirar toda criação
E depois que a chuva molha
Arco-íris vem coroar
A floresta é teu vestido
E as nuvens, o teu colar
És tão linda, ó minha Terra
Consagrada em teu girar
Navegante das solidões
No espaço a nos levar
Nave mãe e o nosso lar
Terra, Terra és tão delicada
Os teus homens não tem juízo
Esqueceram tão grande amor
Ofereces os teus tesouros
Mas ninguém dá o teu valor
Terra, Terra eu sou teu filho
Como as plantas e os animais
Só ao teu chão eu me entrego
Com amor, firmo tua paz

. . .


Como te conheço
esquece esta conversa de locura sã
Te pego na primeira volta do cometa
que sai desses olhos a dizer "eu quero, quero, quero"

Pensas disfraçar a sensualidade que nasce daí
brotou ao mesmo instante da tua chegada
só engana a quem nunca sábe de nada

Coração de fogo
nenhuma grande vai prender
teu sentimento, a jóia do momento
Nossas almas lentas, um próprio amanhecer
Coração de ouro
nem teu siléncio vai conhecer, vai não
Essa inquietude, essa vida,
essa música escondida
doida de explosão

Olho de criança é
Festa de esperança, mundo a renascer
não cabe o sofrimento de novos messias
anuncia a vida, alimenta a sorte, sorte, o sol

Dói, mas carece acontecer
Em cada segundo, a porta deste mundo
ver nessa beleza a cor do sim

Ser, de dentro e de fora
o que a paixão
pensa que devora
Mas que só o amor pode entender
teu jogo de cintura vai dizer.

Todo mundo espera acontecer
o que esse amor tem pra contar
harmoniza o coro, o maior tesouro
só pode ter futuro se cantar

A minha mão diz sim
teu medo quer que não
Acaba com isso
esse compromisso
que é meu, que é teu, que é nosso
e de qualquer país

. . .

Angelus

[No lyrics]

. . .


Ê ê boi, ê ê boi
Se eu contasse o que ninguém conhece
do povo daí
Iam dizer que é mentira
acabava a carreira
e o que resta de mim.

Ê ê boi, ê ê boi
Fez a fogueira, caiu dentro dela
e o povo sorriu
No outro dia, as beatas
de lingua de fora, que o padre sirviu

Dentro de mim, nas estrelas
ou no que se faz passar
Anda meu amor primeiro
que teima em não completar
ê pena

Ê ê boi, ê ê boi
A porta aberta
Bemvindo à casa, prazer conhecer
se a conversa acabar na cozinha
já é da familia
melhor pra você

Tem o son de tudo
é absurdo
é mistério
Libertas... doce folia
o som de todos que escutei
Ouro preto chama Paris
Philadelphia entra na roda
Negro mina chora
Sonho apaixonado de quem canta
e cantará, ê, ê

Ê ê boi, ê ê boi
A porta aberta
Bemvindo à casa, prazer conhecer
se a conversa acabar na cozinha
já é da familia
melhor pra você

Ê amor, ê amor
Os namorados no meio da tarde começam a sorrir
e eu aqui neste morro
na frente de um touro
falando de mim

O sol ta descendo agora
o siléncio deixa ouvir
Será o sinal de anjo
essa brisa a traducir
meus nomes

. . .


You say yes, I say no
You say stop and I say go, go, go
Oh, no
You say goodbye and I say hello
Hello, hello
I don't know why you say goodbye
I say hello
Hello, hello
I don't know why you say goodbye
I say hello

I say high, you say low
You say why, and I say I don't know
Oh, no
You say goodbye and I say hello
Hello, hello
I don't know why you say goodbye
I say hello
Hello, hello
I don't know why you say goodbye
I say hello

Why, why, why, why, why, why
Do you say good bye
Goodbye, bye, bye, bye, bye

Oh, no
You say goodbye and I say hello
Hello, hello
I don't know why you say goodbye
I say hello
Hello, hello
I don't know why you say goodbye
I say hello
hello, hello
I don't know why you say goodbye I say hello
Hello

Hela, heba helloa
Hela, heba helloa

. . .


Sofro calado
Pra não lhe dizer a cada
Segundo o que é um
Segundo sem você

. . .


Nunca mais vai beber minhas lágrimas
Não vai, não
Me fazer de gato e sapato
Não vai mesmo não
Se eu choro, me lanho, me arranho
Não é de saudade (suponho que não...)
É uma dor que mudece aqui dentro o meu coração
Se eu lembro de tuas palavras
Me vem suor
E o sangue me sobe
A cabeça esquenta
E eu fico pior
Me devolva os meus travesseiros
E perco o meu sono
Que coisa ruim
Eu só sei que a imagem dele
Pregada na insônia
Não desgruda de mim

. . .


Atras dos meus olhos dorme
uma lagoa profunda
E o céu que trago na mente
meu vôo jamais alcança
Há no meu corpo um incéndio
que queima sem esperança
A propria terra que piso
vira um abismo e me come
Corre em meu sangue um veneno...
veneno que tem teu nome

. . .


A Terra é minha mãe
O mar é o meu chão
O verde é a luz
Sorrindo em meu olhar

Pois eu digo, é mesmo um sonho o Rio
Tudo será como deve ser
Quiero estar cont você lá

Eu garanto, é um lugar diferente
A minha gente carrega uma cruz
mas tem força p'ra mudar

Strange taste of a tropical fruit
Romantic language of the Portuguese
Melody on a wooden flute
Samba floating in the Summer breeze
Float on

It's alright you can stay asleep
You can close your eyes
You can trust the people of Paradise
To call your keeper
And to tender your goodbyes

Oh, what a night
Wonderful one in a million
Frozen fire Brazilian
Oh, Holy Southern Cross
Later on take me way downtown
In a tin can
I can't come down from the bandstand
I'm never thrown for such a loss
When they say

O lugar de onde eu vim
Brota no coração
O lugar onde eu nasci
está no mundo e em mim

O lugar que a gente sonhar
Pode existir, existirá
Vive em nós e viverá
Enquanto houver canção

Caught in the rays of the rising sun
On the run from the soldier's gun
Shouting out loud from
The angry crowd
The mild, the wild and the hungry child

I'll tell you it's more than
A dream in Rio
I was there on the very day
Dói demais o coração
E era mais
Mais do que nossas vozes
Mais do que o nosso rosto
Mais do que a luz do olhar

But it's more than the shining eye
(Mais do que a luz do olhar)
More than the steaming green
(Mais do que o verdejar)
More than the hidden hills
(Tudo o que não se viu)
More than the concrete Christ
(Mais do que o Redentor)
More than a distant land
(Mais do que a Terra Mãe)
Over the shining sea
(Mais do que o céu e o mar)
More than a hungry child
(A fome a nos doer)
More like another time
(O tempo a nos curtir)
Born of a million years
(Mais do que um milhão)
More than a million years
(De anos pra sonhar)

. . .

Qualquer Coisa a haver com o Paraíso

[No lyrics]

. . .


Hoje foi que a perdi
Mas onde já nem sei
Em Vera me larguei
E deito nesta dor
Meu corpo sem lugar
Ah, quisera esquecer

A moça que se foi
De nossa Vera Cruz
É o pranto que ficou
Do norte que sonhei
Das coisas do lugar
Dos mimos me larguei

Correndo sem parar
Buscar Vera Cruz
Nos campos e no mar
Mas ela se soltou
No norte se perdeu

Se ela em outra mansidão
Um dia ancorar
E ao vento me esquecer
Ao vento me amarrei
E nele vou partir
Atrás de Vera Cruz

Ah, quisera encontrar
A moça que se foi
Do lar de Vera Cruz
E o pranto que ficou
Do norte que perdi
Das coisas do lugar

. . .


Se digo um ai
é por ninguém
É pela certeza
de saber que tudo tem

Tem sua vez de lá retornar
ao lugar mais fundo
fundo, fundo, mais que o mar

Se digo sol
não tem talvez
não espero mais a chuva
Só preparo meu começo
a explosão de toda luz
a chama, chama, chama, chama
Se digo amor
só é por alguém
é pelos malditos
deserdados desse chão

. . .


Que eu vou dizer,
Você nunca ouviu de mim
Pois minha timidez não me deixou
Falar por muito tempo
Para mim você é a luz
Que revela os poemas que fiz
Quem conhece da terra e do sol
Muito sabe os mistérios do mar

O que eu vou dizer,
Você nunca ouviu de mim
Pois quieto que sou
Só sabia sangrar, sangrar cantando
Quantas vezes eu quis me abrir
E beijar e abraçar com paixão
Mas as palavras que devia usar fugiam de mim
Recolhidas na minha prisão

O que eu vou dizer,
Você nunca ouviu de mim
Pois minha solidão foi não falar,
Mostrar vivendo.
Quantas vezes eu quis me abrir
E as portas do meu coração sempre pediam
Seu amor é meu sol
E sem ele eu não saberia viver

. . .


Sofro calado
Pra não lhe dizer a cada
Segundo o que é um
Segundo sem você

. . .


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