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Jorge Ben Jor




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Jorge Ben Jor Album


A Tábua de Esmeralda (1974)
1974
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
11.
12.
. . .


Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh!

Os Alquimistas
Estão chegando
Estão chegando
Os Alquimistas

Os Alquimistas
Estão chegando
Estão chegando
Os Alquimistas

Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Êh! Êh! Êh! Êh!...

Eles são discretos
E silenciosos
Moram bem longe dos homens
Escolhem com carinho
A hora e o tempo
Do seu precioso trabalho

São pacientes, assíduos
E perseverantes
Executam
Segundo as regras herméticas
Desde a trituração, a fixação
A destilação e a coagulação

Trazem consigo, cadinhos
Vasos de vidro
Potes de louça
Todos bem e iluminados
Evitam qualquer relação
Com pessoas
De temperamento sórdido
De temperamento sórdido
De temperamento sórdido
De temperamento sórdido

Êh! Êh! Êh! Êh!
Êh! Êh! Êh! Êh!

Os Alquimistas
Estão chegando
Estão chegando
Os Alquimistas

Os Alquimistas
Estão chegando
Estão chegando
Os Alquimistas

Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh!
Oh! Oh! Oh! Oh! . . .

. . .


Lá vem o homem da gravata florida
Meu deus do céu... que gravata mais linda
Que gravata sensacional
Olha os detalhes da gravata...
Que combinação de côres
Que perfeição tropical
Olha que rosa lindo
Azul turquesa se desfolhando
Sob os singelos cravos

E as margaridas, margaridas
De amores com jasmim
Isso não é só uma gravata
Essa gravata é o relatório
De harmonia de coisas belas
É um jardim suspenso
Dependurado no pescoço
De um homem simpático e feliz
Feliz, feliz porque... com aquela gravata

Qualquer homem feio, qualquer homem feio
Vira príncipe, simpático, simpático, simpático
Porque... com aquela gravata
Êle é esperado e bem chegado
É adorado em qualquer lugar
Por onde ele passa nascem flores e amores
Com uma gravata florida singela
Como essa, linda de viver
Até eu, até eu, até eu, até eu, até eu . . .

. . .


Lá lá lá
Tem uns dias
Que eu acordo
Pensando e querendo saber
De onde vem
O nosso impulso
De sondar o espaço
A começar pelas sombras sobre as estrelas-las-las-las
E depensar que eram os deuses astronautas
E que se pode voar sozinho até as estrelas-las-las
Ou antes dos tempos conhecidos
Conhecidos
Vieram os deuses de outras galáxias-xias-xias
Ou de um planeta de possibilidades impossíveis
E de pensar que não somos os primeiros seres terrestres
Pois nós herdamos uma hernaça cósmica
Errare humanum est
Errare humanum est
Nem deuses
Nem astronautas
Ô ô ô ô
Eram os deuses astronautas
Lá lá lá lá
Nem deuses
Nem astronautas
Ô ô ô ô
Eram os deuses astronautas
Lá lá lá lá
Eram os deuses astronautas
Ná ná ná ná ná
Dez
Ná ná ná ná ná
Nove
Ná ná ná ná ná
Oito
Ná ná ná ná ná
Sete
Ná ná ná ná ná
Seis
Ná ná ná ná ná
Cinco
Ná ná ná ná ná
Três
Ná ná ná ná ná
Dois
Ná ná ná ná ná
Um
Ná ná ná ná ná
Zero

. . .


Essa menina mulher da pele preta
Dos olhos azuis, do sorriso branco
Não está me deixando dormir sossegado
Será que ela não sabe que eu fico acordado
Pensando nela todo dia, toda hora
Passando pela minha janela todo dia, toda hora
Sabendo que eu fico a olhar
Com malícia
A sua pele preta
Com malícia
Seus olhos azuis
Com malícia
Seu sorriso branco
Com malícia
Seu corpo todo enfim
Com malícia

Com malícia . . .

Será que quando, eu fico acordado
Pensando nela, ela pensa um pouco em mim?
Um pouco em mim
Com malícia
Um pouco em mim
Com malícia

Um... pouco em mim
Com malícia
Essa menina mulher
Da pele preta
Não está me deixando
Dormir sossegado
Será que ela não, não, não
Pensa um pouco em mim, pensa
Com malícia, com malícia
Pouco em mim, Pouco em mim
Pouco em mim, Pouco em mim
Com malícia, com malícia
Um pou pou pou pou pouco em mim
pouco em mim
Com malícia
Com malícia
Essa mulher . . .
Da pele preta
Da pele preta
Do sorriso branco
Dos olhos azuis
Não está deixando me
Dormir sossegado . . .

. . .


Eu vou torcer pela paz
Pela alegria, pelo amor
Pelas moças bonitas
Eu vou torcer, eu vou

Pelo inverno, pelo sorriso
Pela primavera, pela namorada
Pelo verão, pelo céu azul
Pelo outono, pela dignidade
Pelo verde lindo desse mar
Pelas moças bonitas eu vou torcer, eu vou

Eu vou torcer pela paz
Pela alegria, pelo amor
Pelas moças bonitas
Eu vou torcer, eu vou

Pelas coisas úteis que se pode comprar
Com dez cruzeiros
Pelo bem estar, pela compreensão
Pela agricultura celeste, pelo coração
Pelo jardim da cidade, pela sugestão
Pelo Santo Tomás de Aquino
Pelo meu irmão
Pelo Gato Barbieri
Pelo mengão
Pelo meu amigo que sofre do coração

Pelas moças bonitas
Eu vou torcer, eu vou
Eu vou torcer pela paz
Pela alegria, pelo amor

Pelas moças bonitas
Eu vou torcer, eu vou
Pelas dondocas bonitas
Eu vou torcer, eu vou

. . .


O que eu quero mais?
Se eu sei que a vida é bela e linda
O que eu quero mais?
Se eu estou de bem com vida
Todinho de branco
Lindo
Esperando ela chegar
Ela chegar
Mag
Mag, Mag
magnólia
Eu disse Magnólia
Eu disse Magnólia
Mag
Mag, Mag
Magnólia
Eu disse Magnólia
Eu disse Magnólia
Mag
Mag, Mag
Magnólia
Eu disse Magnólia
Eu disse Magnólia
Já consultei os astros
Ela chega na primavera
Ela já se encontra a caminho
Voando numa nave maternal dourada
Linda e veloz feita de um metal miraculoso
Com janelas de cristal
E forro de veludo rosa
Rosa
Mag
Mag, Mag
Magnólia
Eu disse Magnólia
Eu disse Magnólia
Mag
Mag, Mag
Magnólia
Eu disse Magnólia
Eu disse Magnólia
Eu disse Mag, Mag
Eu disse Magnólia
Mag Magnólia
Magnólia
Magnólia

. . .


A minha teimosia é uma arma pra te conquistar
Eu vou vencer pelo cansaço
Até você gostar de mim, mulher, mulher
Mulher graciosa, alcança a honra
Você alcançou, mulher
Minha amada, minha querida, minha formosa
Vem e me fala que eu sou o seu lírio
E você é minha rosa
Mostra-me teu rosto
Fazei-me ouvir a tua voz
Põe estrelas em meus olhos
Músicas em meus ouvidos
Põe alegria em meu corpo
Junto com amor de você
Mulher, mulher
La, la, la, la
Mulher, mulher
Por que você não pensa
E volta pra mim
Por que você não vem?

. . .


Angola Congo Benguela
Monjolo Cabinda Mina
Quiloa Rebolo
Aqui onde estão os homens
Há um grande leilão
Dizem que nele há
Um princesa à venda
Que veio junto com seus súditos
Acorrentados num carro de boi
Eu quero ver
Eu quero ver
Eu quero ver
Angola Congo Benguela
Monjolo Cabinda Mina
Quiloa Rebolo
Aqui onde estão os homens
Dum lado cana de açúcar
Do outro lado o cafezal
Ao centro senhores sentados
Vendo a colheita do algodão tão branco
Sendo colhidos por mãos negras
Eu quero ver
Eu quero ver
Eu quero ver
Quando Zumbi chegar
O que vai acontecer
Zumbi é senhor das guerras
È senhor das demandas
Quando Zumbi chega e Zumbi
É quem manda
Eu quero ver
Eu quero ver
Eu quero ver

. . .


Brother, brother, prepare one more happy way for my Lord
With many love and flowers, and music, and music

Brother, brother, prepare one more happy way for my Lord
With many love and flowers, and music, and music

Jesus Christ is my Lord, Jesus Christ is my friend
Jesus Christ is my Lord, and Jesus Christ is my friend

Brother, brother, prepare one more happy way for my Lord
With many love and flowers, and music, and music

Brother, brother, prepare one more happy way for my Lord
With many love and flowers, and music, and music

Jesus Christ is my Lord, Jesus Christ is my friend
Jesus Christ is my Lord, and Jesus Christ is my friend

Brother, brother, prepare one more happy way for my Lord
With many love and flowers, and music, and music

Brother, prepare one more happy way for my Lord (sweet Jesus!)
Brother, prepare one more happy way for my Lord (sweet Jesus!)
Brother, prepare one more happy way for my Lord

Jesus Christ is my Lord, Jesus Christ is my friend (sweet Jesus!)
Jesus Christ is my Lord, Jesus Christ is my friend (Come body brother!)
Jesus Christ is my Lord, Jesus Christ is my friend

. . .


Namomorarado da viúva
Namomorarado da viúva

O namorado da viúva
Passou por aqui

Apressado, pensativo, desconfiado
Olhando prá todos os lados
Pois ele soube
Que na cidade
As apostas subiram dizendo que ele
Não vai dar conta do recado

Que viúva é essa?
Que todos querem mas têm medo
Têm receio de ser dono dela
Dizem que ela tem um dote
Físico e financeiro invejável (eu quero ver!)

O namorado da viúva
Passou por aqui

Namomorarado da viúva
Namomorarado da viúva

. . .


Hermes Trismegisto e sua celeste tábua de esmeralda

Hermes Trismegisto escreveu
Com uma ponta de diamante em uma lâmina de esmeralda

O que está embaixo é como o que está no alto
E o que está no alto é como o que está embaixo

E por essas coisas fazem-se os milagres de uma coisa só
E como todas essas coisas são e provêm de um
Pela mediação do um
Assim todas as coisas são nascidas desta única coisa por adaptação

O sol é seu pai, a lua é a mãe
O vento o trouxe em seu ventre
A terra é seu nutriz e receptáculo

O Pai de tudo, o Thelemeu do mundo universal está aqui
O Pai de tudo, o Thelemeu do mundo universal está aqui

Sua força ou potência está inteira
Se ela é convertida em terra

Tu separarás a terra do fogo e o sutil do espesso
Docemente, com grande desvelo
Pois Ele ascende da terra e descende do céu
E recebe a força das coisas superiores
E das coisas inferiores

Tu terás por esse meio a glória do mundo
E toda obscuridade fugirá de ti
E toda obscuridade fugirá de ti

É a força de toda força
Pois ela vencerá qualquer coisa sutil
E penetrará qualquer coisa sólida
Assim, o mundo foi criado
Disso sairão admiráveis adaptações
Das quais aqui o meio é dado

Por isso fui chamado Hermes Trismegistro
Por isso fui chamado Hermes Trismegistro

Tendo as três partes da filosofia universal
Tendo as três partes da filosofia universal

O que disse da Obra Solar está completo
O que disse da Obra Solar está completo

Hermes Trismegisto escreveu
Com uma ponta de diamante em uma lâmina de esmeralda
Hermes Trismegisto escreveu
Com uma ponta de diamante em uma lâmina de esmeralda

. . .


Nã, nã, nã, nã, nã, na
Pedi você
Prá esperar cinco minutos só
Você foi embora sem me atender
Não sabe o que perdeu
Pois você não viu, você não viu
Como eu fiquei
Pedi você
Prá esperar cinco minutos só
Você foi embora, embora, embora
Sem me atender . . .
Pois você não viu . . .
Não sabe o que perdeu
Pois você não viu, não viu, não viu
Como eu fiquei

Dizem que foi chorando, sorrindo, cantando
Os meus amigos, meus amigos, até disseram
Que foi amando, amando
Pois você não sabe, você não sabe
E nunca, e nunca
E nunca, e nunca
E nunca, e nunca, e nunca
Vai saber porque
Pois você não sabe quanto vale cinco minutos, cinco minutos
Na vida
Pois você não sabe e nunca vai saber porque
Pois você não sabe quanto valem cinco minutos
Na vida

. . .


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