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Gilberto Gil




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Gilberto Gil Album


Refazenda (1975)
1975
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
O Rouxinol
10.
Lamento Sertanejo
11.
. . .


Ela
Eu vivo o tempo todo com ela
Ela
Eu vivo o tempo todo pra ela

Minha música
Musa única, mulher
Mãe dos meus filhos, ilhas de amor
Cada ilha, um farol
No mar da procela, ela
Ela
Ela que me faz um navegador
Sobretudo ela
Ela que me faz um navegador

. . .


Traga-me um copo d'água, tenho sede
Que essa sede pode me matar
Minha garganta pede um pouco d'água
E o meus olhos pedem teu olhar.
A planta pede chuva quando quer brotar,
O céu logo escurece quando vai chover,
Meu coração s´pede o teu amor
Se não me deres posso até morrer.

. . .


Abacateiro
Acataremos teu ato
Nós também somos do mato
Como o pato e o leão
Aguardaremos
Brincaremos no regato
Até que nos tragam frutos
Teu amor, teu coração
Abacateiro
Teu recolhimento é justamente
O significado
Da palavra temporão
Enquanto o tempo
Não trouxer teu abacate
Amanhecerá tomate
E anoitecerá mamão
Abacateiro
Sabes ao que estou me referindo
Porque todo tamarindo tem
O seu agosto azedo
Cedo, antes que o janeiro
Doce manga venha ser também
Abacateiro
Serás meu parceiro solitário
Nesse itinerário
Da leveza pelo ar
Abacateiro
Saiba que na refazenda
Tu me ensina a fazer renda
Que eu te ensino a namorar
Refazendo tudo
Refazenda
Refazenda toda
Guariroba

. . .


Eu passei muito tempo aprendendo a beijar
Outros homens como beijo o meu pai
Eu passei muito tempo pra saber que a mulher
Que eu amei, que amo, que amarei

Será sempre a mulher como é minha mãe
Como é, minha mãe? Como vão seus temores?
Meu pai, como vai?
Diga a ele que não se aborreça comigo

Quando me vir beijar outro homem qualquer
Diga a ele que eu quando beijo um amigo
Estou certo de ser alguém como ele é
Alguém com sua força pra me proteger

Alguém com seu carinho pra me confortar
Alguém com olhos e coração bem abertos
Para me compreender

. . .


Jeca Total deve ser Jeca Tatu
Presente, passado
Representante da gente no senado
Em plena sessão
Defendendo um projeto
Que eleva o teto
Salarial no sertão

Jeca Total deve ser Jeca Tatu
Doente curado
Representante da gente na sala
Defronte da televisão
Assistindo Gabriela
Viver tantas cores
Dores da emancipação

Jeca Total deve ser Jeca Tatu
Um ente querido
Representante da gente no olimpo
Da imaginação
Imaginacionando o que seria a criação
De um ditado
Dito popular
Mito da mitologia brasileira
Jeca Total

Jeca Total deve ser Jeca Tatu
Um tempo perdido
Interessante a maneira do tempo
Ter perdição
Quer dizer, se perder no correr
Decorrer da história
Glória, decadência, memória
Era de Aquarius
Ou mera ilusão

Jeca Total deve ser Jeca Tatu
Jorge Salomão

Jeca Total Jeca Tatu Jeca Total Jeca Tatu
Jeca Tatu Jeca Total Jeca Tatu Jeca Total

. . .


Essa é pra tocar no rádio
Essa é pra tocar no rádio

Essa é pra vencer o tédio
Quando pintar
Essa é um santo remédio
Pro mau humor
Essa é pro chofer de táxi
Não cochilar
Essa é pro querido ouvinte
Do interior

Essa é pra tocar no rádio
Essa é pra tocar no rádio

Essa é pra sair de casa
Pra trabalhar
Essa é pro rapaz da loja
Transar melhor
Essa é pra depois do almoço
Moço do bar
Essa é pra moça dengosa
Fazer amor

Essa é pra tocar no rádio
Essa é pra tocar no rádio

. . .


Tão longe
A alegria estava então
Tão longe
O seu sorriso de verão
Eu sei
Quanto custou ter que esperar
Até
Seu precioso bom humor voltar

Ê, povo, ê, povo, ê
Desabafa o coração
Ê, povo, ê, povo, ê

Viver
É simplesmente um grande balão
Voar
Pro céu azul é a missão

Ê, povo, ê, povo, ê
Pelo amor de deus, cantar
Ê, povo, ê, povo, ê
Pelo bom humor, dançar
Ê, povo, ê, povo, ê
Pelo céu azul voar
Ê, povo, ê, povo, ê-ê

. . .


Nos meus retiros espirituais descubro certas coisas tão normais
Como estar defronte de uma coisa e ficar
Horas à fio com ela, bárbara, bela, tela de TV
Você há de achar gozado Barbarela dita assim dessa maneira
Brincadeira sem nexo que gente maluca gosta de fazer
Eu diria mais tudo não passa dos espirituais sinais iniciaisdesta canção
Retirar tudo o que eu disse, reticenciar que eu juro
Censurar ninguém se atreve
É tão bom sonhar contigo, oh, luar tão cândido
Nos meus retiros espirituais descubro certas coisas anormais
Como alguns instantes vacilantes e só
Só com você e comigo, pouco faltando, devendo chegar
Um momento novo, vento devastando como um sonho
Sobre a destruição de tudo, que gente maluca gosta de sonhar
Eu diria sonhar com você jaz nos espirituais sinais iniciaisdesta canção
Retirar tudo o que eu disse, reticenciar que eu juro
Censurar ninguém se atreve
É tão bom sonhar contigo, oh, luar tão cândido
Nos meus retiros espirituais, descubro certas coisas tão banais
Como ter problemas, ser o mesmo que não
Resolver tê-los é ter, resolver ignorá-los é ter
Você há de achar gozado ter que resolver de ambos os lados
De minha equação, que gente maluca tem que resolver
Eu diria o problema se reduz aos espirituais sinais iniciaisdesta canção
Retirar tudo o que eu disse, reticenciar que eu juro
Censurar ninguém se atreve
É tão bom sonhar contigo, oh, luar tão cândido

. . .

O Rouxinol

[No lyrics]

. . .

Lamento Sertanejo

[No lyrics]

. . .


dentro de si mesmo
mesmo que lá fora
fora de si mesmo
mesmo que distante
e assim por diante
de si mesmo, ad infinitum

tudo de si mesmo
mesmo que pra nada
nada pra si mesmo
mesmo porque tudo
sempre acaba sendo
o que era de se esperar

. . .


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