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Gal Costa




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Gal Costa Album


Índia (1973)
1973
1.
2.
3.
4.
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7.
8.
9.
. . .


Índia, teus cabelos nos ombros caídos
Negros como as noites que não têm luar
Teus lábios de rosa para mim sorrindo
E a doce meiguice desse teu olhar
Índia da pele morena
Tua boca pequena eu quero beijar
Índia, sangue tupi
Tens o cheiro da flor
Vem que eu quero te dar
Todo meu grande amor
Quando eu for embora para bem distante
E chegar a hora de dizer-te adeus
Fica nos meus braços só mais um instante
Deixa os meus lábios se unirem aos teus
Índia, levarei saudades
Da felicidade que você me deu
Índia, a tua imagem
Sempre comigo vai
Dentro do meu coração
Todo meu Paraguai
Todo meu Paraguai
Todo meu Paraguai

. . .


Milho verde, milho verde
Ah, milho verde, milho verde
Ah, milho verde massaroca
A sombra do milho verde
Ah, a sombra do milho verde
Ah, namorei uma cachopa

Milho verde, milho verde
Ah, milho verde, milho verde
Ah, milho verde miudinho
A sombra do milho verde
Ah, a sombra do milho verde
Ah, namorei um rapazinho

Milho verde, milho verde
Ah, milho verde, milho verde
Ah, milho verde, folha larga
A sombra do milho verde
Ah, a sombra do milho verde
Ah, namorei uma casada

Mondadeiras do meu milho
Ah, mondadeiras do meu milho
Ah, mondai o meu milho
Não olha para o caminho
Ah, não olha para o caminho
Ah, que a merenda já lá vem

Milho verde, milho verde
Milho verde . . .
Milho verde, milho verde
Ah, milho verde, milho verde
Ah, milho verde miudinho

. . .


Tá tudo solto na plataforma do ar
Tá tudo aí, ta tudo aí
Quem vai querer comprar banana?
Quem vai querer comprar a lama?
Quem vai querer comprar a grama?

Tá tudo solto por aí
Tá tudo assim, ta tudo assim
Quem quer morrer de amor se engana
Momentos são momentos, drama
O corpo é natural da cama
Vou caminhar um pouco mais atrás da lua
Vou caminhar um pouco mais atrás da rua

Mas tudo voa por aí
Na asa do avião
No bico de um pássaro daqui
Mas tudo gira, ai de mim
A bola e o pião
Menina em meu coração
Tá tudo solto na feira, nobre lugar
Tá tão ruim, ta tão ruim

Quem vai querer comprar banana?
Quem vai querer comprar banana?
Quem vai querer comprar banana?
Quem vai querer comprar?
Quem vai querer?
Quem vai?
Quem?
Quem?
Quem?
Quem

. . .


Quantas noites não durmo,
A rolar-me na cama
A sentir tantas coisas
Que a gente não pode explicar quando ama
O calor das cobertas
Não me aquece direito
Não há nada no mundo
Que possa afastar esse frio do meu peito
Volta
Vem viver outra vez ao meu lado
Não consigo dormir sem teu braço
Pois meu corpo está acostumado
Volta
Vem viver outra vez ao meu lado
Não consigo dormir sem teu braço
Pois meu corpo está acostumado

. . .


Pare, repare
Cite, recite
Salve, ressalve
Volte, revolte
Trate, retrate
Vele, revele
Toque, retoque
Prove, reprove
Clame, reclame
Negue, renegue
Salte, ressalte
Bata, rebata
Fira, refira
Quebre, requebre
Mexa, remexa
Bole, rebole
Volva, revolva
Corra, recorra
Mate, remate
Morra, renasça
Morra, renasça
Morra, renasça

. . .


Foi um pequeno momento, um jeito
Uma coisa assim
Era um movimento que aí você não pode mais
Gostar de mim direito
Teria sido na praia, medo
Vai ser um erro
Uma palavra, a palavra errada
Nada, nada
Basta nada, nada
E eu quase não gosto, já nem gosto
Do jeito que de repente você foi olhada por nós
Porque eu sou tímido e teve um negócio
De você perguntar o meu signo
Quando não havia signo nenhum
Escorpião, sagitário, não sei que lá
Ficou um papo de otário, um papo
Ia sendo bom
É tão difícil, tão simples, difícil, tão fácil
De repente ser uma coisa tão grande
Da maior importância
Deve haver uma transa qualquer pra você e pra mim
Entre nós
E você jogando fora e agora vá embora, vá
Deve haver um jeito qualquer, uma hora
Há sempre um homem para uma mulher
Há dez mulheres para cada um
Uma mulher é sempre uma mulher, etc. e tal
Assim como existe disco voador e o escuro do futuro
Pode haver no que está dependendo
De um pequeno momento puro de amor
Mas você não teve pique e agora não sou eu quem vai
Lhe dizer que fique, você não teve pique
E agora não sou eu quem vai lhe dizer que fique
Mas você não teve pique e agora não sou eu quem vai
Lhe dizer que fique, não sou eu quem vai
Você não teve pique
Não sou eu quem vai
Lhe dizer que fique
Não sou eu quem vai
Não sou eu quem vai lhe dizer que você não teve pique
Não sou eu

. . .


Cantar como um passarinho
De manhã cedinho
Lá na galha do arvoredo
Na beira do rio
Bate as asas, passarinho
Que eu quero voar
Bate as asas, passarinho
Que eu quero voar
Me leva na janela da menina
Que eu quero amar
Me lava na janela dela
Que eu quero espiar
Me leva na janela da menina
Que eu quero cantar
Cantar como um passarinho
De manhã cedinho
Lá na galha do arvoredo
Na beira do rio
Cantar como um passarinho
De manhã cedinho
Lá na galha do arvoredo
Na beira do rio
Cantar como um passarinho
Como um passarinho
Cantar como um passarinho
Como um passarinho
Como um passarinho

. . .


Me sinto contente
Me sinto muito contente
Me sinto completamente contente
Ouso dizer
Completamente contente
Me arrisco a falar
Me sinto feliz
Me sinto muito feliz
Me sinto completamente feliz
Ouso dizer
Completamente feliz

. . .


Se você disser que eu desafino, amor
Saiba que isso em mim provoca imensa dor
Só privilegiados tem ouvido igual ao seu
Eu possuo apenas o que Deus me deu
Se você insiste em classificar
Meu comportamento diante musical
Eu mesmo mentindo devo argumentar
Que isso é bossa nova
Isso é muito natural
O que você não sabe, nem sequer pretende
É que os desafinados também tem um coração
Fotografei você na minha Rolleiflex
Revelou-se a sua enorme ingratidão

Só não poderá falar assim do meu amor
Ele é o maior que você pode encontrar, viu?
Você com a sua música, esqueceu do principal
Que no peito dos desafinados
No fundo do peito, bate calado
Que no peio dos desafinados também bate um coração

. . .


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