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Edu Lobo & Maria Bethânia




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Edu Lobo & Maria Bethânia Album


Edu e Bethânia (1966)
1966
1.
2.
3.
4.
5.
6.
7.
8.
9.
10.
. . .


Patapatri
Tri tri tri tri
Tri Badabá!

Upa, neguinho na estrada
Upa, pra lá e pra cá
Virge!
Que coisa mais linda!
Upa neguinho
Começando a andar
Começando a andar

Upa, neguinho na estrada
Upa, pra lá e pra cá
Virge!
Que coisa mais linda!
Upa neguinho
Começando a andar
Começando a andar

Começando a andar
E já começa apanhar

Cresce, neguinho
E me abraça
Cresce e me ensina a cantar
Euuuuuuuu
Vim de tanta desgraça
Mas muito te posso ensinar
Mas muito te posso ensinar

Capoeira!
Posso ensinar
Ziquizira!
Posso tirar
Valentia!
Posso emprestar
Mas liberdade
Só posso esperar

Patapatri
Tri tri tri tri
Tri Badabá

. . .


Ó cirandeiro
Ó cirandeiro, ó
A pedra do teu anel
Brilha mais do que o sol
Ó cirandeiro
Ó cirandeiro, ó
A pedra do teu anel
Brilha mais do que o sol

A ciranda de estrelas
Caminhando pelo céu
É o luar da lua cheia
É o farol de Santarém
Não é lua nem estrela
É saudade clareando
Nos olhinhos de meu bem
É saudade clareando
Nos olhinhos de meu bem

Ó cirandeiro
Ó cirandeiro, ó
A pedra do teu anel
Brilha mais do que o sol
Ó cirandeiro
Ó cirandeiro, ó
A pedra do teu anel
Brilha mais do que o sol

A ciranda de sereno
Visitando a madrugada
O espanto achei dormindo
Nos sonhos da namorada
Que serena dorme e sonha
Carregada pelo vento
Num andor de nuvem clara
Carregada pelo vento
Num andor de nuvem clara

Ó cirandeiro
Ó cirandeiro, ó
A pedra do teu anel
Brilha mais do que o sol
Ó cirandeiro
Ó cirandeiro, ó
A pedra do teu anel
Brilha mais do que o sol

São sete estrelas correndo
Sete juras a jurar
Três Marias, Três Marias
Se cuidem de bom cuidar
No amor e o juramento
Que a estrela D'alva chora
De nos sete acreditar
Que a estrela D'alva chora
De nos sete acreditar

Ó cirandeiro
Ó cirandeiro, ó
A pedra do teu anel
Brilha mais do que o sol
Ó cirandeiro
Ó cirandeiro, ó
A pedra do teu anel
Brilha mais do que o sol

. . .


Venha
Venha ser feliz, ah venha
Largue seu senhor e venha
Venha que o amor só nasce aqui
Venha que essa terra é nossa
E o trabalho é bom, sinherê!

Tenha paz no coração, sorria enfim
Venha que essa terra é santa
E melhor não há, sinherê!

Aruanda pode ser a paz
Mas não é pra já
Paz na terra é um nunca se acabar
Do amor que a gente quer, ah venha
Vem meu bom irmão, vem ser feliz
Ganga Zumba é moço
Ganga é menino rei, sinherê!
Vem meu bom irmão, vem ser feliz
Ganga Zumba é moço
Ganga é menino rei, sinherê!

Aruanda pode ser a paz
Mas não é pra já
Paz na terra é um nunca se acabar
Do amor que a gente quer, ah venha
Vem meu bom irmão, vem ser feliz
Ganga Zumba é moço
Ganga é menino rei, sinherê!

Ganga Zumba é moço
Ganga é menino rei, sinherê!

Ganga Zumba é moço
Ganga é menino rei, sinherê!

Ganga Zumba é moço
Ganga . . .

. . .


É lua nova
É noite derradeira
Vou passar a vida inteira
Esperando por você
É lua nova
É noite derradeira
Vou passar a vida inteira
Esperando por você

Andei perdido nas veredas da saudade
Veio o dia, veio a tarde
Veio a noite e me cobriu
É lua nova
Nessa noite derradeira
Vou me embora dentro dela
Perguntar por quem te viu

É lua nova
É noite derradeira
Vou passar a vida inteira
Esperando por você
É lua nova
É noite derradeira
Vou passar a vida inteira
Esperando por você

Essa noite é que é meu guia
Essa lua é quem me guia
E você é o meu amor, meu amor
Vou pela Estrada tão comprida
Quem me diz não ser perdida
Essa viagem que eu vou

É lua nova
É noite derradeira
Vou passar a vida inteira
Esperando por você
É lua nova
É noite derradeira
Vou passar a vida inteira
Esperando por você
É lua nova . . .

. . .


Ainda hoje vou-me embora pra Candeias
Ainda hoje meu amor eu vou voltar
Da terra nova nem saudade vou levando
Pelo contrário, pouca história pra contar

Quero ver a lua vindo
Por detrás da samambaia
Rede de palha se abrindo
Em cada palmo de praia
Quero ver a lua branca
Clareando como um dia
E nos teus olhos de espanto
Tudo quanto eu mais queria

Ainda hoje vou-me embora pra Candeias
Ainda hoje meu amor eu vou voltar
Da terra nova nem saudade vou levando
Pelo contrário, pouca história pra contar

E nas sombras lá de longe
Lá onde o céu principia
Quero ver mestre proeiro
No remo e na valentia
Procissão de velas brancas
No sentido da Bahia
Procissão de velas brancas
No sentido da Bahia

Da Bahia, da Bahia aínda hoje
Da Bahia, da Bahia aínda hoje
Da Bahia . . .

. . .


Vam'borandá
Que a terra já secou, borandá
É, borandá
Que a chuva não chegou, borandá

Já fiz mais de mil promessas
Rezei tanta oração
Deve ser que eu rezo baixo
Pois meu Deus não ouve não
Deve ser que eu rezo baixo
Pois meu Deus não ouve não

Vam'borandá
Que a terra já secou, borandá
É, borandá
Que a chuva não chegou, borandá

É borandá
Que a terra já secou, borandá
Vam'borandá
Que a chuva não chegou, borandá

Vou me embora, vou chorando
Vou me lembrando do meu lugar
Mas, borandá
Que a terra já secou, borandá
É, borandá
Que a chuva não chegou, borandá

Vam'borandá
Que a terra já secou, borandá
É, borandá
Que a chuva não chegou, borandá

Quanto mais eu vou pra longe
Mais eu penso sem parar
Que é melhor partir lembrando
Que ver tudo piorar
É melhor partir lembrando
Que ver tudo piorar

Vam'borandá
Que a terra já secou, borandá
É, borandá
Que a chuva não chegou, borandá

Vam'borandá
Que a terra já secou, borandá
É, borandá
Que a chuva não chegou
Borandaaaaaaah!

. . .


Adeus
Vou pra não voltar
E onde quer que eu vá
Sei que vou sozinha

Tão sozinha amor
Nem é bom pensar
Que eu não volto mais
Desse meu caminho

Ah, pena eu não saber
Como te contar
Que o amor foi tanto
E no entanto
Eu queria dizer
Vem
Eu só sei dizer
Vem
Nem que seja só
Pra dizer adeus

Adeus
Vou pra não voltar
E onde quer que eu vá
Sei que vou sozinho

Tão sozinho amor
Nem é bom pensar
Que eu não volto mais
Desse meu caminho

Ah, pena eu não saber
Como te contar
Que o amor foi tanto
E no entanto
Eu queria dizer
Vem
Eu só sei dizer
Vem
Nem que seja só
Pra dizer adeus

Adeus!

. . .


Ê, ô!
Tá na hora e no tempo
Vamos lá que esse vento
Traz recado de partir
Beira de praia
Não faz mal que se veje
Se o caminho da gente
Vai pro mar

Eu vou
Tanta praia deixando
Sem saber até quando eu vou
Quando eu vou
Quando eu vou voltar

Ê, ô!
Vou pra terra distante
Não tem mar que me espante
Não tem, não

Anda
Vem comigo que é tempo
Vem depressa que eu tenho
Braço forte
E o rumo certo
Ah! Que o dia está perto
Que é preciso ir embora
Ah! Vem comigo
Nesse veleiro

Ê, ô!
Tá na hora e no tempo
Vamos embora no vento

. . .


Não sei se foi um mal
Não sei se foi um bem
Só sei que me fez bem
Ao coração

Sofri, você também
Chorei, mas não faz mal
Melhor que ter ninguém
No coração

Foi a vida
Foi o amor quem quis
É melhor viver
Do que ser feliz

Foi tudo natural
Ninguém foi de ninguém
Mas me fez tanto bem
Ao coração

Foi a vida
Foi o amor quem quis
É melhor viver
Do que ser feliz

Foi tudo natural
Ninguém foi de ninguém
Mas me fez tanto bem
Ao coração
Ao coração . . .

. . .


O tempo é como o rio
Onde banhei o cabelo
Da minha amada
Água limpa
Que não volta
Como não volta
Aquela antiga madrugada

Meu amor, passaram as flores
E o brilho das estrelas passou
No fundo de teus olhos
Cheios de sombra, meu amor

Mas o tempo é como um rio
Que caminha para o mar
Passa, como passa o passarinho
Passa o vento e o desespero
Passa como passa a agonia
Passa a noite, passa o dia
Mesmo o dia derradeiro
Ah, todo o tempo há de passar
Como passa a mão e o rio
Que lavaram teu cabelo

Meu amor não tenhas medo
Me dê a mão e o coração, me dê
Quem vive, luta partindo
Para um tempo de alegria
Que a dor de nosso tempo
É o caminho para a manhã
Que em seus olhos se anuncia
Apesar de tanta sombra
Apesar de tanto medo
Apesar de tanta sombra
Apesar de tanto medo

. . .


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