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Gal Costa




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Gal Costa Album


Gal Costa (1996)
1996
1.
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(by Ronaldo Bastos & Celso Fonseca)

Tudo de bom que você me fizer
Faz minha rima ficar mais rara
O que você faz me ajuda a cantar
Põe um sorriso na minha cara

Meu amor, você me dá sorte
Meu amor, você me dá sorte
Meu amor, você me dá sorte na vida

Quando te vejo não saio do tom
Mas meu desejo já se repara
Me dá um beijo com tudo de bom
E acende a noite na Guanabara

Meu amor, você me dá sorte
Meu amor, você me dá sorte
Meu amor, você me dá sorte de cara

. . .


(by Lulu Santos)

Lua de mel
Mamã mamãe, eu tô em lua de mel
Eu tô morando num pedaço do céu
Como o diabo gosta
Todo delito
Doce deleite
Todo desfrute tem permissão
Tudo que dá prazer, tentação
O dia inteiro nadar no mar
Banco de areia, imensidão
Tardes, desmaio
Nossa canção
Que diz
Lua de mel
Mamã mamãe, eu tô em lua de mel
Eu tô morando num pedaço do céu
Como o diabo gosta
Da vida eu já conheço
A dor de não poder
Viver como eu queria
Mas uma coisa eu posso
E quando quer canto, canto
Lua de mel
Mamã mamãe, eu tô em lua de mel
Eu tô morando num pedaço do céu
Como o diabo gosta
Gosta, como o diabo gosta

. . .


É. Só tem que ser é com você
Porque senão não tem porquê
Porque seu tom é tão pro meu
E eu sou mais você e eu
Vem me cantar, me tentar
Vem me tocar, me pegar
Como uma canção de amor
Que nasce agora no ar
Com o frescor da brisa e calor
A cor do seu olhar
Que me alisa a pele em plena flor
Pra te dar
Meu amor, meu bem
Vem mais pra cá, está demais
Mais vai ficar pra lá de bom
Em corpo, em cor, em som de vai
E vem que tem, cai no bem-bom
Vem me cantar, me tentar
Vem me tocar, me pegar
Com uma canção de amor
Que nasce agora no ar
Com o frescor e a brisa e calor
A cor do seu olhar
Que me alisa a pele em plena flor
Pra te dar
Meu amor, meu bem

Vem me amar, me chamar
Vem pegar me levar
A uma festa a dois
É só o que resta pra nós
Tem tanta gente, a gente nem vê
A hora de ficar
Eu e você, nós dois, como tem que ser sem pensar
E depois, enfim
Só mesmo a gente noite adentro
Dentro e fora, agora sim
O nosso amor vai ser assim
Eu pra você, você pra mim

. . .


Em matéria de previsão eu deixo furo
Futuro, eu juro, é dimensão
Não consigo ver
Nem sequer rever
Isto porque, no lusco – fusco
Ora pitomba,
Minha bola de cristal fica fosca
Mando bola no escuro
Acerto o tiro na boca da mosca
Ouras tantas giro a Terra toda às tontas
Dobro o cabo das tormentas, rebatizo Boa-Esperança
E vou pegando pelo rabo a lebre de vidro
Do acaso por acaso
Em matéria de previsão só deixo furo
Futuro, eu juro, é dimensão
Vejo bem no claro
E tão mal no escuro
Minha vida afinal navega tal e qual
Caravela de Cabral
O marinheiro mete a cara na janela e grita
Sinal de terra. Terra à vista
Tanto faz, Brasil ou Índia Ocidental. Oriental
Ó sina, começa sempre a dança
Recomeça, sempre recomeça a dança da sinuca
Sempre recomeça a dança, a mesma dança da sinuca vital

. . .


Todos os instrumentos são perfeitos
Pois o perfeito existe em todo o som
Quando somos tocados pelo estranho maravilhoso dom
Todas as formas sempre serão belas
Há que compreendê-las como são
Buscar a harmonia que se esconde em cada obscuro vão
Com olhos de compaixão
Está no sujo e no cristalino
Está na voz do cantor
Na loucura e no desatino
Movimento luz e cor
Está no corpo do bailarino
Está na cara do ator
Instrumentos do Dom Divino
Instrumentos do Criador
Todos os instrumentos têm sentido
Pois a razão existe em cada um
Inútil procurar na humanidade
Uma vontade comum
Se cada um de nós é absoluto
No instante mais total da criação
Se deus é uma centelha no horizonte
A ponte entre o sim e o não
Onipotente solidão
Está no sujo e no cristalino
Está na voz do cantor
Na loucura e no desatino
Movimento luz e cor
Está no corpo do bailarino
Está na cara do ator
Instrumentos do Dom Divino
Instrumentos do Criador

. . .


Eu preciso te falar
Te encontrar de qualquer jeito
Pra sentar e conversar
Depois andar de encontro ao vento
Eu preciso respirar
O mesmo ar que te rodeia
E na pele quero ter
O mesmo sol que te bronzeia
Eu preciso te tocar
E outra vez te ver sorrindo
E voltar num sonho lindo
Já não dá mais pra viver
Um sentimento sem sentido
Eu preciso descobrir
A emoção de estar contigo
Ver o sol amanhecer
E ver a vida acontrecer
Como um dia de domingo

Faz de conta que ainda é cedo
Tudo vai ficar por conta da emoção
Faz de conta que ainda é cedo
E deixar falar a voz do coração

. . .


Essa menina que você seduz
E um dia depois
Sem mais nem mais, esquece
Ela, no fundo, é uma atriz
Quando beija a sua boca
E nada acontece

Essa menina que você seduz
Agora é uma atriz
Saída de outro peça
Chamada "Doces Ardis..."
Quando beija a sua boca
Ela começa a fraquejar
Por onde anda a sua mão
Você só quer se aproveitar
E ela delira
Rodopiando no salão
Os dois parecem um casal
Mas é mentira

Essa menina pode ir pro Japão
Na vida real
Você é quem enlouquece
Apaga a última luz
E nos cantos do seu quarto
A figura dela fosforesce
Ao som do último blues
Na Rádio Cabeça
Se puder esqueça
A menina que você seduz

. . .


(by Caetano Veloso)

Respeito muito minhas lágrimas
Mas ainda mais minha risada
Inscrevo assim minhas palavras
Na voz de uma mulher sagrada
Vaca profana, põe teus cornos
Pra fora e acima da manada
Ê
Êê dona das divinas tetas
Derrama o leite bom na minha cara
E o leite mau na cara dos caretas

Segue a movida Madrileña
Também te mata Barcelona
Napoli, Pino, Pi, Pau, punks
Picassos movem-se por Londres
Bahia onipresentemente
Rio e belíssimo horizonte
Ê
Êê vaca de divinas tetas
La leche buena toda en mi garganta
La mala leche para los puretas

Quero que pinte um amor Bethânia
Steve Wonder, andaluz
Como o que tive em Tel Aviv
Perto do mar, longe da cruz
Mas em composição cubista
Meu mundo Thelonius Monk's blues
Ê
Êê vaca de divinas tetas
Teu bom só para o oco, minha falta
E o resto inunde as almas dos caretas

Sou tímido e espalhafatoso
Torre traçada por Gaudi
São Paulo é como o mundo todo
No mundo um grande amor perdi
Caretas de Paris, New York
Sem mágoas estamos aí
Ê
Êê dona das divinas tetas
Quero teu leite todo em minha alma
Nada de leite mau para os caretas

Mas eu também sei ser careta
De perto ninguém é normal
Às vezes segue em linha reta
A vida, que é meu bem, meu mal
No mais as ramblas do planeta
Orchata de chufa si us plau
Ê
Êê deusa de assombrosas tetas
Gota de leite bom na minha cara
Chuva do mesmo bom sobre os caretas

. . .


Me faz bem
Esse jeito de se enroscar,
De chegar mansinho e se aninhar,
De me fazer seu par
Me faz bem
Esse jeito bom de gostar,
Viajar veredas que são mistério maior
Que o fundo do mar
Bem...
Me faz bem,
Arrepio de imaginar,
Me perder no lume do teu olhar,
Respirar, tocar
O teu corpo solto no cio
Me faz bem
Ser o velho lobo do mar
Que não cansa de navegar
Pois muito tesouro existe por lá
Me faz bem teu jeito de amar
Tens mais mistérios do que o mar
Me faz bem
Ser o velho lobo do mar
Que não cansa de navegar
Pois muito tesouro existe por lá
Me faz bem teu jeito de amar
Tens mais mistérios do que o mar

. . .


Se tem luar no céu,
Retira o véu e faz chover
Sobre o nosso amor.

[1:]
Chuva de prata que cai sem parar,
Quase me mata de tanto esperar,
Num beijo molhado de luz,
Sela o nosso amor.

Basta um pouquinho de mel pra ado'ar,
Deixa cair o seu véu sobre nós,
A Lua bonita no céu,
Molha o nosso amor.

[refrão:]
Toda vez que o amor disser: "Vem comigo..."
Vai sem medo de se arrepender.
Você deve acreditar no que eu digo,
Pode ir fundo, isso é que é viver.

[Solo Violão]

Cola seu rosto no meu, vem dan'ar,
Pinga seu nome no breu pra ficar,
E quando se esquece de mim,
Lembra da can'ão:

[refrão]

[1]

E quando se esquece de mim,
Lembra da can'ão.
A Lua bonita no céu,
Molha o nosso amor.

. . .


Tudo o que sonhei – cais
Fruta que ganhei – paz
Flor no coração
Cheiro da alecrim
Brilho de rubi – sol

Bruma da manhã – véu
Pele sapoti – lã
Boca de carmim
Gosto de cajá
Toque de maçã – céu

Chuva que alimenta a floresta (minha festa)
Festa permanente na cidade (liberdade)
Calma do entardecer – canto de adormecer
Sono de criança (azul bebê)

Tudo que sonhei (flor)
Fruto que ganhei (mel)
Paz no coração
Vida sapoti
Toque de maçã (muito por demais).

. . .


A verdade no duro quase nunca rola
Mais comum é se encontrar qualquer ilusão à toa
O que fica na história só o tempo dirá
Inutil então será adivinhar agora

Cada pessoa nasceu com seu destino
Ainda que for procurar
Tudo é incerto e por isso mesmo exato
Tudo que for pra ser será

Os amores que duram são raros de encontrar
Cada instante que passa se tornarão mais belos
Cada pessoa nasceu com seu destino
Ainda que for procurar
Tudo é incerto e por isso mesmo exato
Tudo que for pra ser será

A verdade no duro quase nunca rola
Mais comum é se encontrar qualquer ilusão à toa

Cada pessoa nasceu com seu destino
Ainda que for procurar
Tudo é incerto e por isso mesmo exato
Tudo que for pra ser será
O que fica na história só mesmo o tempo dirá
Inutil então será adivinhar agora

. . .


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